terminando a graduação

Introdução De acordo com (Formiga, 2011 apud Schneider, 2001) evidenciado nos noticiários que as condutas que permeiam um desvio social entre os jovens tem merecida atenção devido à valorização da instituição família e a manutenção moral e valorativa que essa instituição suscita com o objetivo de intervir na conduta social do jovem e no decorrer de sua vida adulta. A importância da família, mesmo nesse mundo contemporâneo “líquido e tão dissolvido”, se deve segundo Domingues (2002) apud Formiga (2011), por ser ela uma instituição que tem um como papel funcional na integração entre seus membros. Trata-se de uma forma básica para ajudar mutuamente e promover suporte material e emocional gerando um espaço que venha nutrir e criar as gerações futuras. Sabe-se que de acordo com os princípios estipulados pela sociedade, a família é à base de formação do sujeito, mas nem sempre o apego a esses principais cuidadores corresponde a esta afirmação.
Segundo Barstad (2013) a teoria do apego visa compreender como se constroem os vínculos entre mãe e bebê. Desde nascimentos a criança necessita de um cuidador para sobrevivência, alguém que lhe passe uma base de segurança e estabilidade, lhe dê o suporte para as descobertas da vida formando assim o apego propriamente dito. Bowlby ressalta que o desenvolvimento de apego infantil esta ligada as informações que o principal cuidador reflete para a criança, a importância que ele dar as descobertas do bebê nos primeiros anos de vida. Já na adolescência esse apego continua se construindo da seguinte forma, o adolescente passa por varias transformações físicas e emocionais, busca sua independência passando de receptor de cuidado para o papel de cuidador primário, nesse período da vida pode-se dizer que a estrutura de apego esta organizada e estável.
Passando para a fase adulta nossa busca real pela figura de apego é transformada na internalização de novas representações, onde o individuo pode ou não estabelecer um apego