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8 páginas
TT 255ACELERAÇÃO DA DEGRADAÇÃO TÉRMICA DO ISOLAMENTO DE
CABOS EM PARALELO
Felipe Tavares Fialho Lopes (1)
Paulo Tarcísio Fialho Lopes (2)
Sinval Rosin Volpato (3)
Paulo Luiz Lacorte (4)
Resumo
A utilização de dois ou mais condutores em paralelo por fase, representa uma solução prática e econômica, quando se trata de transportar correntes elevadas. Quanto menor a seção do cabo, mais fácil seu manuseio e sua instalação. Na prática, costuma-se limitar a seção dos condutores a 300 mm2.
A NBR 14039 prescreve em 6.2.5.6 que quando dois ou mais condutores são ligados em paralelo na mesma fase ou polaridade, devem ser tomadas medidas para garantir que a corrente se divida igualmente entre eles.
É muito comum encontrar circuitos com uma distribuição muito desigual de corrente em função de um arranjo inapropriado dos cabos, devido à diferença entre suas indutâncias mútuas.
O desequilíbrio de corrente pode provocar o carregamento de um ou mais condutores com correntes tais que provoquem a degradação térmica prematura do isolamento, mesmo que a corrente total permaneça inferior à de projeto.
O trabalho apresenta casos reais de degradação prematura do isolamento e conseqüências para a continuidade operacional de uma planta industrial.
1. Introdução
Um dos critérios de especificação dos condutores elétricos é a sua ampacidade. Neste critério é verificada qual a seção mínima do condutor capaz de transportar continuamente, a corrente de projeto, sem que a temperatura máxima no material isolante atinja a temperatura limite deste material.
(1) Engenheiro Eletricista da Oficina de Reparo de Máquinas e Ensaios
Preditivos da Tereme Engenharia de Manutenção.
(2) Engenheiro Eletricista Diretor Técnico da Tereme Engenharia de
Manutenção – Sócio da Abraman.
(3) Engenheiro Eletricista Sênior de Manutenção das Usinas de
Pelotização V à VII da Companhia Vale do Rio Doce.
(4) Engenheiro Eletricista Gerente de Obras da Tereme Engenharia de
Manutenção.