Terapia medica familiar
A doença crônica na família, toma conta da vida do individuo e de seus familiares, devastando a saúde, as esperanças e a paz de espírito. Segundo John Rolland a doença pode variar conforme as qualidades da mesma intereagirem com as qualidades da família, as exigências da doença interagem com o estagio do ciclo vital da família e o papel desempenhado pelo membro da família afetado, tendo o conhecimento de todos os fatores de variáveis o terapeuta pode ajudar a família a reorganizar suas crenças e recursos para impedir que a doença a domine. Desta forma as terapias de família psicoeducacional e medica compartilham elementos com outros modelos que encorajam o terapeuta a buscar os pontos fortes da família e descobrir maneiras de tirar as famílias da culpa e da responsabilidade que acompanham seus problemas. White acredita que as pessoas são oprimidas por seus problemas, se enfoca no efeito que os problemas causam nas famílias, e faz com que as famílias explorem e expandam os momentos em que o problema não domina a família, ou seja o efeito que as pessoas tem sobre os seus problemas, ao qual chama de resultados singulares. Ele não está interessado no que causa os problemas, mas nos efeitos crescentes dos mesmos nas famílias com o correr do tempo, acredita que as pessoas desenvolvem com o tempo o que chama de “descrições saturadas de problemas” de sua vida, os aspectos negativos estão sempre na frente, fazendo com que sintam-se impotentes, tornando-se presas fáceis dos problemas. Quando os membros tentam e fracassam na solução esta historia de fracasso passa a dominar a família. Uma de suas diferenças está na maneira que usa a linguagem para conseguir a “re-historia”. Para separar as pessoas de suas histórias saturadas de problemas White externaliza seus problemas, como se ele fosse uma entidade com vontade própria, que visa a dominar a pessoa e a familia; com esta externalização pode fazer uma série de