Terapia Comportamental
A Terapia Comportamental converteu-se em um movimento visível no princípio dos anos 60. É composta por diferentes conceitos teóricos, estratégias e técnicas, tendo seu início sustentado por muitos trabalhos como, por exemplo, os de Pavlov sobre o condicionamento clássico, os de Watson sobre o comportamentalismo, os trabalhos de Thorndike sobre a aprendizagem e, obviamente, os de Skinner sobre o condicionamento operante (CABALLO, 1996).
O pressuposto central da Teoria Comportamental é o de que um comportamento disfuncional foi aprendido e que pode ser desencadeado por sinais internos e externos associados a ele. A Terapia Comportamental auxilia o indivíduo a modificar a relação entre a situação que está criando dificuldade e a habitual reação emocional e comportamental que ele tem naquela circunstância, mediante a aprendizagem de uma nova modalidade de reação. A nova aprendizagem é conseguida através de técnicas apropriadas a cada caso.
Conforme cita CABALLO (1996, p.11), Kazdin (1978) já havia destacado há mais de uma década que as características mais sobressalentes dos terapeutas comportamentais são: 1) Uma ênfase nos determinantes atuais do comportamento, em vez de nos determinantes históricos; 2) Uma ênfase na mudança do comportamento manifesto como o principal critério pelo qual se avalia o tratamento; 3) Especificação do tratamento em termos objetivos, de modo que seja possível a réplica do mesmo; 4) Confiança na investigação básica em Psicologia, com o objetivo de gerar hipóteses gerais sobre o tratamento e as técnicas terapêuticas específicas; 5) Especificidade nas definições e explicações no tratamento e na medição.
Contemporaneamente, pode-se dizer que a Terapia Comportamental vai além da sua associação aos termos "estímulo" e "resposta" (E-R), visto que atualmente ela combina procedimentos verbais e de ação, assim como não faz uso de abordagens únicas, e sim, emprega métodos multidimensionais,