Terapia Biológica no Lúpus Eritematoso Sistêmico
Faculdade de Farmácia
Departamento de análises clínicas e toxicológicas
Anderson Alves da Silva Primo
Terapia Biológica no Lúpus Eritematoso Sistêmico
Salvador/Ba
2014
Resenha apresentada a Universidade Federal da
Bahia, como critério de avaliação da disciplina “
Imunologia aplicada a farmácia”
Salvador/Ba
2014
O Lúpus Eritematoso Sistêmico, doença mais comum em mulheres, de causa desconhecida e de natureza auto-imune, caracterizada pela presença de diversos auto-anticorpos, apresentando como manifestações clínicas, manchas na pele e inflamação de diversos órgãos.
A muito tempo se tratou o lúpus com medicamentos glicocorticóides, antimaláricos, imunossupressores etc, más estudos de caso comprovaram a menor eficácia e maiores efeitos colaterais comparados com um novo tratamento a base de belimumab, um medicamento a base de proteínas de organismos vivos.
O Belimumab é um anticorpo monoclonal IgG1 humano e age bloqueando a ligação da proteína estimuladora de linfócitos B(Blys) solúvel, fator de sobrevivência a seus receptores nas células B. Belimumab não se liga às células B diretamente, mas ao ligar-se ao BLyS, Belimumab inibe a sobrevivência das células B, incluindo as células B autorreactivas, e reduz a diferenciação das
células
B
em
células
plasmáticas
produtoras
de
imunoglobulinas.
Os níveis de BLyS estão elevados em doentes com LES e outras doenças autoimunes. Existe uma associação entre os níveis plasmáticos de BLyS e a atividade da doença LES..
Em um estudo feito com paciente com Lupus em que belimumab foi administrado, as reações graves à perfusão e de hipersensibilidade afetaram aproximadamente 0,9% dos doentes, e incluíram reações anafiláticas, bradicardia, hipotensão, angioedema e dispneia.
As reações à perfusão ocorreram mais frequentemente na administração das 2 primeiras perfusões
e
tendencialmente
diminuíram
nas