Terapia Analitico Comportamental em Grupo
Esquiva experiencial do cliente no grupo terapêutico e promoção de aceitação emocional Maria Zilah da Silva Brandão
Desde os primórdios da humanidade, o homem busca de uma forma ou de outra evitar a dor, o sofrimento e os sentimentos que lhe causam aversão. É cultural em praticamente todo o Planeta que a dor e o sofrimento devem ser extirpado ou evitado para que se possa viver uma vida digna e feliz. Neste contexto esses sentimentos são evitados a todo custo, afinal eles dificultam uma vida “saudável” e produtiva. Prega-se com veemência a “qualidade de vida”, ou seja, viver somente com prazer. Paradoxalmente vemos aumentar o número de patologias. A depressão alcança níveis alarmantes nos últimos anos. É óbvio que algo está errado: quanto mais foge-se de sentimentos aversivos mais doenças aparecem.
A ACT com sua proposta de aceitação trás uma nova visão de vida. Estudos e pesquisas comprovam a eficácia desta terapia. O presente trabalho aborda de uma forma bastante interessante reflexões, questionamentos e estudos de caso sobre a Esquiva Experiencial na Terapia de Grupo. Dividiu-se em tópicos os temas: Esquiva Experiencial, Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT) e a condição humana perante a dor; Experiências terapêuticas em que os princípios da ACT foram usados em grupos com formato tradicional; ACT: fundamentos fiflosóficos e teóricos; metas propostas para a situação terapêutica e pesquisas sobre ACT em grupos. A condição humana perante a dor Dor, Bendita Dor! Grandes personagens da história e pessoas comum já proferiram a expressão acima depois de passarem por períodos dolorosos em suas vidas. Após serem “esmagados” amadureceram, tornando-se mais seguros, confiantes e otimistas perante a vida. É muito freqüente o comportamento de fuga e esquiva do cliente presenciado na clínica. Fugir de tudo ruim é comum em seu comportamento.
Infelizmente, pela própria natureza do ser