TEORIAS DO CURRICULO
O currículo deve contribuir para construção da identidade dos alunos na medida em que resalta a individualidade e o contexto social que estão inseridos. Temos como teorias do currículo: Teorias Tradicionais, Teorias Críticas e Teorias Pós – Críticas.
Teorias Tradicionais: Este tipo de currículo teve origem nos Estados Unidos e tem como base a tendência conservadora, baseada nos princípios de Taylor, esse que se igualava o sistema educacional ao modelo organizacional e administrativo das empresas.
Teorias Críticas: Argumenta que não existe uma teoria neutra, já que toda teoria era baseada nas relações de poder. Isso está implícito nas disciplinas e conteúdos que reproduzem a desigualdade social que fazem com que muitos alunos saem da escola antes mesmo de aprender as habilidades das classes dominantes. Percebe o currículo como um campo que prega a liberdade e um espaço cultural e social de lutas.
Teorias Pós – Críticas: Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos de modernidade, como razão e ciência. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.
É por causa dessa divergência entre as teorias curriculares que a escola deve procurar discutir qual currículo ela quer adotar para se chegar ao objetivo desejado. Essa escolha deve ser pensada a partir da concepção do seu Projeto Político Pedagógico, esse que deve fundamentar a prática teórica da instituição e as inquietudes dos alunos.
Segundo Sacristán (2000, p. 15), “O currículo é um meio pelo qual a escola se organiza, propõe os seus caminhos e a orientação para a prática. Não podemos pensar numa escola sem pensar em seu currículo e em seus objetivos.”