Teorias Administrativas Do S Culo XX
Nesse tópico, dando sequência à linha do tempo, abordaremos mais duas teorias de suma importância à história da Administração. A primeira é a Teoria das Relações Humanas, que vem "botar luz" sobre a figura humana nas organizações, e a segunda é a Teoria Burocrática, que concentra seus estudos na racionalização das tarefas.
Teoria das Relações Humanas
A necessidade de humanizar e democratizar a administração, bem como o desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia, em conjunto com outras teorias administrativas que tinham o homem e a motivação humana como forma de estudo e que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores, alem de estudar a formação de grupos, deram origem à chamada Escola das Relações Humanas.
A Teoria das Relações Humanas faz parte dessa escola e foi proposta, em 1932, pelo sociólogo Elton Mayo em decorrência dos resultados da Experiência de Hawthorne. A experiência de Hawthorne foi realizada entre 1927 e 1931 pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos em uma fábrica da Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne e sua finalidade era determinar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo e estendeu-se à fadiga, acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal.
Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica de uma maneira muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e o homo economicus, abordagem pela qual a Teoria Clássica defendia que o único fator motivador que levava o homem a trabalhar era a recompensa financeira (salário), passou a ser visto como homo social, conceito no qual o homem é motivado, principalmente, pela necessidade de reconhecimento, de participação e de aprovação social nas atividades