TEORIA
No contexto da teoria de redes complexas, uma rede corresponde a um grafo, que se representa por um conjunto de nós ligados por arestas, que em conjunto formam uma rede. Esta rede ou grafo, permite representar relações. Muitos foram os que se dedicaram a perceber as propriedades dos vários tipos de grafos e como são constituídos, ou seja, como se agrupam os seus nós. Estes estudos são essenciais para a compreensão das relações complexas do mundo que nos rodeia, nomeadamente para as áreas da biologia, da neurociência, da linguística de associação, da psicologia, das redes socias e das redes de comunicação, etc.
Breve história[editar | editar código-fonte]
Existem vários marcos históricos para o estudo das Redes Complexas, cujos primeiros fundamentos se baseiam na origem da Teoria dos Grafos1 .
1736 - Leonhard Euler, matemático e físico, fundamentou a Teoria dos Grafos e a Topologia quando resolveu o problema das Pontes de Königsberg. A questão era saber se era possível atravessar as sete pontes da cidade sem passar duas vezes pela mesma ponte, o que Euler provou ser impossível, criando uma regra para aplicar a qualquer rede de pontes de qualquer cidade.
1847 - Gustav Robert Kirchhoff, físico russo, ao estudar circuitos eléctricos, iniciou a Teoria das Árvores.
1852 - Francis Guthrie, matemático inglês, criou a conjectura das 4 cores (um mapa no plano, dividido num qualquer número de regiões, pode ser colorido, de forma a que regiões fronteiras não tenham a mesma cor, com um mínimo de 4 cores), que serviu de base a conceitos importantes para a teoria dos grafos, como os polinómios cromáticos de Birhoff (1912), o grafo dual de Whitney (1931) e o teorema que limita o número cromático de um grafo, de Brooks (1941).
1859 - William Rowan Hamiltin, matemático, físico e astrónomo, inventou um jogo cujo objetivo era percorrem uma única vez, todos os vértices de um dodecaedro regular. Este jogo inspirou o