TEORIA X, Y, Z
Nascido em Detroit no ano de 1906, Douglas McGregor foi economista e professor universitário estadunidense. Licenciou-se no City College, teve seu doutorado em Harvard, onde lecionou Psicologia Social. Em 1948, tornou-se presidente do Antioch College, em Yellow Springs, e em 1962 lecionou Gestão Industrial na Sloan Fellows. McGregor foi o percussor das teorias motivacionais X, Y e Z. A teoria X e a teoria Y são, para McGregor, dois estilos opostos de administrar pessoas.
A teoria X conhecida também como “Hipótese da mediocridade das massas”, mostra um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática. Segundo Chiavenato (p. 142), essa teoria “reflete um estilo de administração duro, rígido e autocrático e que faz as pessoas trabalharem dentro de esquemas e padrões planejados e organizados, tendo em vista os objetivos da organização”. Essa teoria afirma que os funcionários tem horror ao trabalho e o encaram como um mal necessário para ganhar dinheiro. Estratagemas como punição, elogios, dinheiro e repressão eram fundamentais, pois o funcionário evita responsabilidades, deseja ser direcionado e ter estabilidade. Para Michael J. Papa, “para que os objetivos organizacionais sejam atingidos, os gerentes da Teoria X, dependem fortemente de ameaça e coerção para obter o cumprimento de seus funcionários”. A teoria X tem como principal pressuposto que os funcionários são preguiçosos, não gostam e evitam a qualquer custo o trabalho. Por esse motivo, acredita-se que os funcionários devem ser monitorados de perto e que a estrutura hierárquica é necessária.
“A teoria X representa o típico estilo de administração da Administração Científica de Taylor, da Teoria Clássica de Fayol e da Teoria da Burocracia de Weber em diferentes estágios da teoria administrativa. Busca bitolar a iniciativa individual aprisionar a criatividade e estreitar a atividade profissional por meio do método e da rotina de trabalho. A teoria X força as pessoas a fazerem