Teoria e historia da arquitetura contemporânea

RESENHA – Trabalho I.II

______________________ DISCENTE
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Teoria e historia da arquitetura contemporânea ARQ023
SAMPAIO, Antônio Heliodorio. “10ª fala – Arquitetura e cidade: o lugar de Lelé nessa relação”. 10 necessárias falas: cidade, arquitetura e urbanismo. Salvador, EDUFBA, 2011. p.217-244

Outubro de 2012

O pensamento moderno foi uma fase de preocupação intensa, e que ressaltava nos seus contemporâneos a preocupação intima com o ser humano. Pode-se dizer que o sentimento de poder pairava os pensamentos dos arquitetos dessa época, e diversas vezes se sentiam na responsabilidade de criar um novo mundo que surgiria a partir de suas obras.
“Desde Alberti, então o postulado é [...] de que o prazer estético, resultante da beleza, não deveria obscurecer, omitir, ou colocar em plano secundário as necessidades, ou a comodidade dos usuários de um espaço arquitetônico qualquer.”
(SAMPAIO, 2011, pag 218)
A estética era abordada “apenas” como uma das variáveis no processo de criação. Seria papel, do arquiteto, projetar suprindo as necessidades e assegurando a comodidade do usuário em questão, assumindo dessa forma a necessidade do amplo leque de conhecimentos que o arquiteto deveria ter.
“Uma sensibilidade estética no ato projetual que ultrapassa o egocentrismo do arquiteto, para alcançar também o plano das necessidades [...] concretas, da cidade-real, na sua comodidade [...] sem o que o usuário fica reduzido a mero consumidor de formas.”
(SAMPAIO, 2011, pag 218)
Já os pos-modernistas acharam conveniente propor que os “problemas urbanos” seriam de responsabilidade de outros setores e não mais da arquitetura. A partir desse conceito, os pos-modernistas passaram a fazer uma arquitetura “limpa” dos paradigmas e controvérsias do ser humano, afastando assim o projeto arquitetônico da escala humana e tendendo a escala divina.
“... os pós-modernistas tentam nos passar a ideia de que os chamados problemas urbanos são coisas