Teoria miasmatica
O termo "malária", por exemplo, tem origem em mala aria (maus ares), acreditando-se que esta doença era causada pela presença de "mau ar", uma vez que era do conhecimento da época que as zonas pantanosas produziam gases e que as populações que habitavam esses locais facilmente adoeciam com malária. Não existia nenhuma preocupação com insetos, ratos ou outros animais, pois ninguém imaginava que eles pudessem transmitir enfermidades.
Desde o fim do império romano praticamente não existia água encanada, nem esgoto. A limpeza corporal e das roupas eram precárias e usava-se o perfume como substituto dos banhos e não como complemento. Durante o século XVIII, mantinha-se a ideia de que os perfumes podiam combater os efeitos nocivos dos miasmas; mas aos poucos vai-se preferindo eliminar os próprios fedores, ao invés de escondê-los. Passa-se a dar grande importância à ventilação das residências, para que seu ar seja renovado e purificado. Observou-se que vários tipos de substâncias químicas eram capazes de evitar a putrefação e podiam ser utilizados contra a produção de miasmas
O conceito miasmático irá ser responsável por algumas medidas de Saúde Pública que atualmente são aplicadas, tais como o enterro dos mortos, o aterro dos excrementos humanos e a recolha do lixo. No século XIX,, o doutor John Snow, anestesista, resolveu estudar a transmissão da cólera e verificou que havia uma associação dos casos com o consumo de água e concluiu que a doença era veiculada pela água e causada por algo que era