teoria mercantilista e Fisiocrata
A política, como arte, ciência, ideologia ou como filosofia da administração do Estado surgiu na antiga Grécia, numa altura em que as cidades estavam organizadas como estados independentes (cidades - estado). Nestas todos os cidadãos livres eram iguais e tinham a estrita obrigação de participarem na organização e governo da sua cidade (Democracia).
Os sofistas (professores estrangeiros) desenvolverem uma concepção instrumental da política: o objectivo de qualquer cidadão é atingir o poder, para poder obter todos os benefícios que o mesmo lhe pode dar (prazer, riquezas, etc). Nesta concepção todos os meios são legítimos para um cidadão alcançar e manter o poder.
Sócrates protagoniza a luta contra a concepção política dos sofistas. A política só pode ter uma única finalidade: melhorar os cidadãos, nomeadamente em termos éticos. Se isto não acontecer, o estado está condenado a desagregar-se. Ética e política estão indissoluvelmente ligadas.
Platão coloca a questão da política em termos ideais. Qual a melhor organização de um estado? Qual o melhor governo? Neste plano ideal acaba por construir a primeira utopia política que irá inspirar muitas outras ao longo dos séculos.
Aristóteles concebe a política não como algo ideal, mas como o possível num dado lugar (topos), contexto, tradição, etc. Prefere a democracia, mas tem duvidas se a mesma pode ser aplicada em qualquer lugar. A finalidade mais elevada de política é a procura de um bem comum - a felicidade. O princípio de governação é a justa medida, ou seja, o meio termo.
Roma
-Direito
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Idade Média (séculos IV -XV)
O longo de mais de mil anos a Europa, o cristianismo domina o pensamento político na Europa. Não pois de estranhar que os principais teóricos sejam precisamente dois santos - Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino.
Santo Agostinho afirmou que o estado devia ter por finalidade o culto de Deus e velar pelos costumes de acordo com a moral