Teoria Marxista

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Resposta 1:
Nas palavras do professor Nildo Ouriques (2011), quando explana sobre a crítica marxista e a formação do economista, principalmente sob a redução do papel do economista sob a dominação da teoria econômica neoclássica, a teoria de Marx é:
“... um instrumento potente para revelar que tanto o período de acumulação acelerada de capital quanto às fases críticas – quando este mesmo processo sofre interrupções que ameaçam destruir o próprio sistema capitalista – são fruto de contradições e antagonismos que não somente são insolúveis, mas que também exigem um enorme sacrifício humano, com destruição de milhões de vidas e da natureza” (OURIQUES, 2011,
24).
Partindo desta constatação os artigos de José Martins (2014), que analisam a
Eurozona, em especial a Alemanha e a política do BCE (Banco Central Europeu), fazem duras criticas às políticas econômicas adotadas por eles como forma de eliminar a deflação dos preços e a estagnação.
No caso da Alemanha há dificuldade de acompanhar a produção industrial e acumulação de capital dos Estados Unidos e um dos motivos é a deflação dos preços que reflete na dificuldade de “alimentar” o ciclo das indústrias. Esta tendência depressiva sinaliza que fatores monetários e fiscais são coadjuvantes para as dificuldades produtivas.
Para Ouriques, podemos encontrar autores marxistas que, por se tratar de uma corrente variada e controversa, apresentam opiniões e teorias distintas sobre a crise, “de um lado, poderemos encontrar argumentos que afirmam que a origem da crise está no subconsumo e, de outro, há aqueles que defendem ser esta uma crise de superprodução”
(OURIQUES, 2011, 19).
Para Martins um dos motivos para as baixas taxas gerais de lucro está na exploração da classe operaria. Uma das alternativas para elevar a taxa de produtividade é elevação do grau de “violência social”.
Os ensinamentos de Marx são atuais, apesar de datarem do século XIX, pois ele já