Teoria Hipodérmica
No final do século XIX, período de duas grandes Guerras Mundiais, a sociedade passa por inúmeras mudanças no tradicional e estável modo de vida e passa a acompanhar o ritmo rápido das máquinas do fenômeno da industrialização. Assim surge a difusão em larga escala das comunicações de massa e surge os primeiros estudos sobre a recepção das mensagens enviadas pela mídia nas pessoas, nesse contexto surge a Teoria Hipodérmica ou também conhecida como “Teoria dos efeitos ilimitados”, é o estudo do fenômeno da mídia e o efeito direto das mensagens em seus receptores. Esse estudo foi fundamentado a partir de premissas Behavoristas – estudo do comportamento humano com os métodos de experimentação e observação. Sistema de ação, que distingue o comportamento humano deve ser decomposto, pela ciência psicológica, em unidades compreensíveis, diferenciáveis e observáveis.
Para essa teoria os indivíduos seriam atingidos uniformemente pelas mensagens enviadas pela mídia, não há individualidade de ser e todos são vistos como uma grande e única massa.
A Sociedade de Massa
O conceito de massa é fundamental para se compreender a abordagem da teoria hipodérmica. Segundo os estudiosos desta corrente, a massa seria um conjunto de indivíduos isolados de suas referências sociais, agindo egoistamente em nome de sua própria satisfação. Uma vez perdido na massa, a única referência que um indivíduo possui da realidade são as mensagens dos meios de comunicação. Dessa forma, a mensagem não encontra resistências por parte do indivíduo, que as assimila e se deixa manipular de forma passível.
Para a Teoria Hipodérmica os meios de comunicação de massa possuem a poderosa e inigualável capacidade de manipulação. A Teoria Hipodérmica não se preocupava em estudar os efeitos, afirmava que cada pessoa percebia o estímulo da mesma maneira geral, e que esses estímulos provocariam, certamente, um efeito quase que uniforme.
Modelo Comunicativo
O modelo comunicativo da Teoria