Teoria geral da administação

Livro: Chiavenato, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

Resumo Capítulo 3

Após a Revolução Industrial, o crescimento acelerado e desorganizado das empresas demandava uma administração mais complexa, que não fosse baseada apenas na improvisação. As grandes empresas, com suas amplas influências, necessitavam de todo um planejamento da produção que aumentasse a sua eficiência e gerasse melhor rendimento a partir do mínimo de recursos possíveis, possibilitando assim a concorrência frente a outras organizações. É neste contexto social que se origina a Abordagem Clássica da Administração, dividida em duas correntes: a Escola da Administração Científica, desenvolvida nos Estados Unidos por Frederick Winslow Taylor, e a Teoria Clássica, desenvolvida na França por Henri Fayol. A Escola de Administração Científica tenta então, a partir de métodos científicos como a observação e a mensuração, resolver os problemas, eliminar o desperdício e as perdas, elevar a eficiência e a produtividade das organizações, utilizando técnicas da engenharia industrial.

A Obra de Taylor Na época em que Taylor trabalhou nas empresas, como operário até se tornar um engenheiro, vigorava um sistema segundo o qual o trabalhador recebia de acordo com a peça produzida ou a tarefa realizada. Como havia uma disputa de interesses nas organizações, com os chefes querendo lucrar o máximo possível e os operários reduzindo o ritmo de produção de acordo com quanto ganhavam, Taylor tenta então criar uma solução que atendesse a ambos os grupos. Em seu primeiro período (época da publicação de seu livro Shop Management – 1903), Taylor analisou e estudou as tarefas, os movimentos e os processos de trabalho dos operários, a fim de aperfeiçoá-los e racionalizá-los. Com isso, concluiu que a administração é a responsável por pagar salários melhores aos funcionários que produzem mais, padronizar as operações fabris, realizar cientificamente a seleção e o