TEORIA DO ORGANOGRAMA
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ORGANOGRAMA: REPRESENTAÇAO GRAFICA DA ESTRUTURACARATERÍSTICAS DO ORGANOGRAMA
Criado essencialmente para dar representação gráfica às relações entre cargos na organização, o organograma tem, basicamente, duas partes interligadas - linhas e retângulos, sendo que as primeiras representam o fluxo da autoridade na organização e os últimos os cargos entre os quais flui a autoridade.
Nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos da América, o conceito de organograma evoluiu no sentido de incluir não só a estrutura orgânica presente, mas também a futura, tal como é planejada pela administração. A adaptação do organograma a esse fim foi descrita em artigo publicado na REVISTADE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRÊSAS.¹
Em seu uso mais generalizado e universal, o organograma é uma "fotografia" da hierarquia e da divisão de atividades da organização, tal como tenham sido oficialmente planejadas pela administração. Ele mostra "quem é subordinado a quem" - ou que cargos são superiores e que cargos são subordinados - e a departamentalização orgânica existente.
Na prática é comum a confusão entre o organograma e os diversos tipos de fluxogramas - como, por exemplo,o harmonograma (fluxo de papéis) - entre o organograma e o fluxo de comunicações entre as pessoas na organização. São também frequentes as tentativas de aproveitar o organograma para dar o esquema de quadros e níveis de carreira e o resumo das descrições de funções dos cargos administrativos.
Não se pode falar realmente em erro quando isso ocorre; cada organograma é uma convenção e, como tal, obedece às normas que se estabeleçam para sua elaboração e interpretação; esses acréscimos têm, porém, o condão de tornar mais difícil e complexa a representação gráfica da estrutura, eliminando uma das regras mais importantes dessa representação: a clareza.
ELABORAÇÃO DO ORGANOGRAMA
Segundo ERNEST DALE" à construção do organograma deve sempre preceder "um estudo da departamentalização existente, das subdivisões mais