O que é a Teoria do Big Bang? A teoria do Big Bang é atualmente a teoria mais aceita pela grande maioria dos cosmólogos para explicar como foi o início do Universo. O termo Big Bang sugere-nos a ideia que o Universo começou com uma Grande Explosão. O Universo seria inicialmente extremamente quente e denso, e ao longo dos muitos milhões de anos foi pouco a pouco arrefecendo e tornando-se menos denso, até chegarmos à situação atual. A teoria do Big Bang surgiu inicialmente na década de 1920, proposta de forma independente por Alexander Friedmann e por Georges Lemaître, tendo também o físico George Gamow dado um contributo decisivo para esta teoria. Alexander Friedmann concluiu que as equações da Teoria da Relatividade Geral de Einstein previam um Universo em expansão. Georges Lemaître defendeu que o Universo começou com uma explosão chamando a esta teoria de “hipótese do átomo primordial”. Ele defendia a ideia que o Universo estava a expandir-se em consequência da grande explosão do início do Universo. Em 1929, o astrónomo Edwin Hubble descobriu que as galáxias estão a afastar-se uma das outras, e quanto maior a distância entre elas maior a velocidade com que elas se afastam. A descoberta de Hubble dava assim base observacional para a teoria do Big Bang. Em 1965 dá-se outra descoberta importante que viria reforçar a credibilidade da teoria do Big Bang. George Gamow, Ralph Alpher e Robert Herman tinham previsto que deveria ainda de existir uma radiação electromagnética criada nos primórdios do Universo que preencheria todo o Universo, radiação essa resultante da Grande Explosão (Big Bang). No referido ano de 1965, Arno Penzias e Robert Wilson detectaram essa radiação cósmica de fundo em micro-ondas, conforme previa a teoria. A teoria do Big Bang ganhava cada vez mais credibilidade em detrimento de uma teoria rival chamada de teoria do estado estacionário (ou modelo do estado estacionário). Esta teoria do estado estacionário