Teoria do Apego
Acreditou-se durante algum tempo, que a criança pequena logo esquecia a mãe e portanto superava o seu sofrimento, acreditava-se que o pesar na infância tinha vida curta, porém uma observação mais profunda mostrou que não é assim. O desejo ardente do retorno da mãe persiste. Isso se tornou evidente em muitos dos primeiros estudos de seu colega James Robertson sobre o problema dos efeitos da separação da mãe nos primeiros anos da infância sobre o problema do desenvolvimento da personalidade.
O choro provocado pela ausência dos pais principalmente da mãe, foi uma reação predominante, especialmente durando os três primeiros dias, muito comum na hora de dormir e durante a noite.
Mais cedo ou mais tarde o desespero surge, o anseio pela volta da mãe não diminui, mas a esperança de sua satisfação esmorece. Por fim, as incansáveis exigências cesam: a criança torna-se apática e retraída, seu desespero só é interrompido por um lamento intermitente e monótono. Ela passa a um estado de sofrimento inexprimível.
Robertson registrou casos de crianças cujo anseio pela mãe ausente era evidente, embora por vezes tão controlado ou disfarçado que passava despercebido. Por exemplo, depois da faze critica de protesto, ela se torna mais quieta e menos explicita em suas comunicações.
A teoria do apego é uma das teorias mais importantes para se compreender a Neuropsicoterapia.
Os estudos que a originaram começaram na década de 30 com o psicanalista e psiquiatra britânico: John Bowlby. Ele estava especialmente interessado em estudar um fenômeno que observava no dia a dia de seu trabalho na psiquiatra infantil.
Por trabalhar cotidianamente com crianças, ele notou que aquelas que recebiam cuidados inadequados na primeira infância ficavam particularmente ansiosas ou desconfortáveis quando eram separadas de seus cuidadores (pais ou pessoas substitutas, como avós, tios, babás,…).
A partir dessa observação, Bowlby se interessou em estudar os efeitos do cuidado