Teoria de sistemas
2.3.1 Fundamentos da Teoria
Por volta de 1950, em uma época onde o reducionismo científico era colocada em prática pela ciência convencional, o biólogo Ludwig von Bertalanffy interessou-se pelos organismos e pelos problemas de crescimento, então começou a estudar os sistemas globalmente, buscando princípios que interligassem as particularidades das ciências, onde a teoria de sistemas começou a ser estudada. A teoria de sistemas estuda a organização, independente de sua formação e configuração presente e analisa todos os princípios comuns a todas as entidades complexas. Analisa os campos não-físicos do conhecimento científico, desenvolve princípios unificadores, visando ao objetivo da unidade da ciência. “O Sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).”, onde o todo apresenta particularidades que não são encontradas nas partes isoladas.
Cada sistema possui subsistemas e ao mesmo tempo faz parte de um grande sistema, e possuem seus componentes e suas características: Entrada (input): é a partida que fornece energia para a operação do sistema; Processamento: é o modo como os componentes se relacionam para criar uma sequência e obter resultados; Saída (output): são os produtos do sistema, em uma empresa considerada como sistema, suas saídas são por exemplo os produtos e serviços para os clientes, os salários que paga, os lucros, etc.; Retroação (feedback): é quando a energia, saída ou informação de um sistema volta para si, serve para mudar ou confirmar o comportamento do sistema; Ambiente: é o meio onde está o sistema, para sobreviver, o sistema tem que que se adaptar ao ambiente externo, que serve como fonte de energia para o sistema e Homeostasia:é o equilibrio que o sistema necessita. Em relação à natureza dos sistemas eles podem ser abertos ( que é influenciado diretamente pelo ambiente externo,