Teoria de Oparin
• Na atmosfera primitiva do nosso planeta, existiriam metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Sob altas temperaturas, em presença de centelhas elétricas e raios ultravioletas, tais gases teriam se combinado, originando aminoácidos, que ficavam flutuando na atmosfera. Com a saturação de umidade da atmosfera, começaram a ocorrer as chuvas. Os aminoácidos eram arrastados para o solo.Submetidos a aquecimento prolongado, os aminoácidos combinavam-se uns com os outros, formando proteínas.
• As chuvas lavavam as rochas e conduziam as proteínas para os mares. Surgia uma "sopa de proteínas" nas águas mornas dos mares primitivos. As proteínas dissolvidas em água formavam colóides. Os colóides se interpenetravam e originavam os coacervados. Chamamos de coacervado uma estrutura proteica envolta por moléculas de água,então os coacervados englobavam moléculas de nucleoproteínas. Depois, organizavam-se em gotículas delimitadas por membrana lipoprotéica. Surgiam as primeiras células. Essas células pioneiras eram muito simples e ainda não dispunham de um equipamento enzimático capaz de realizar a fotossíntese. Acredita-se que, pela abundância de nutrientes, o primeiro ser vivo tenha sido heterótrofo, ou seja, sem a capacidade de produzir seu próprio alimento.Com sua multiplicação e, consequentemente, o consumo dos nutrientes do oceano primitivo, houve uma necessidade de uma mutação que deu origem aos seres autótrofos, capazes de produzir seu próprio alimento. o A teoria de Oparin e Haldane foi apresentada por volta de 1920, porém ganhou força em 1953 quando Stanley Urey e Harold Miller reproduziram a formação do oceano primitivo em laboratório. Colocou num balão de vidro: metano, amônia, hidrogênio e vapor de água. Submeteu-os a aquecimento prolongado. Uma centelha elétrica de alta tensão cortava continuamente o ambiente onde estavam contidos os gases. Ao fim de certo tempo, Miller comprovou o aparecimento de moléculas de aminoácido no interior do balão, que