Teoria das Restrições

Conceito de Gargalo

Os "gargalos" são todos os pontos dentro de um sistema industrial que limitam a capacidade final de produção. E por capacidade final de produção devemos entender a quantidade de produtos disponibilizados ao consumidor final em um determinado intervalo de tempo.
Há ainda outro tipo de gargalo que nem sempre é identificado. Trata-se do gargalo no atendimento ao cliente. Este é o mais grave, pois está localizado na saída do sistema, justamente nas vendas.
O maior nível de ociosidade ocorre quando o gargalo se localiza próximo ao input, ou seja, no início da produção, pois todas as fases seguintes do sistema ficam comprometidas. Por outro lado a ociosidade do sistema pode não ser o mais grave. Na verdade, quanto mais próximo ao output (saída), mais prejudicial ela será. Isto porque, avançando dentro do sistema produtivo, teremos também a agregação dos custos variáveis, ou seja, aqueles que só existem com a produção. Neste caso, o bem foi produzido, houve gasto de matéria prima, adição de mão-de-obra e outros recursos, mas, devido ao gargalo na saída, não houve geração de receita com a venda.
O auxílio de um consultor especializado nesse momento pode ajudar bastante. Esse profissional será capaz de olhar toda a estrutura com uma visão sistêmica de todo o processo, observando-o por uma ótica externa, o que evitará a utilização de soluções caseiras, que geralmente costumam se mostrar ineficazes e, por vezes, desastrosas.

Origem e Fundamentação da Teoria das restrições

Foi originada na década de 70, quando o físico israelense Eliyahu M. Goldratt percebeu que poderia utilizar os princípios de pesquisas científicas na área de negócios, especialmente na manufatura. Assim, através da análise do ambiente e de suas variáveis, desenvolveu métodos resolvendo problemas de formas simples e eficientes. Com isso Goldratt escreveu livros que são referências pela disseminação da Teoria das Restrições. O que merece maior destaque é o livro A Meta, que