Teoria da Vida útila

É recorrente o discurso de pessoas com idade avançada de que atualmente não se fabrica mais produtos com qualidade para utilização durante um longo lapso temporal. Apesar de nostálgico, esta explanação tem fundamento na mudança de foco do fabricante. Os produtos produzidos há cerca de trinta anos tinham como principal substantivo sua durabilidade, contudo atualmente estes são fabricados com o intuito de incitar o uso de versões mais atualizadas, ao passo que, por consequência, sua durabilidade tornou-se consideravelmente menor. Para tanto, as empresas mitigam a vida útil dos pertences que fabricam, planejando o sucateamento do mesmo em um determinado tempo pré-estabelecido, sendo esta incumbência dividida entre os diversos setores de fabricação. Pois bem, neste norte, tem-se o novo foco das empresas: vendas periódicas e lucro. Ora, obviamente é benéfico aos fornecedores que seus produtos durem um tempo limitado, haja vista que este é o período necessário para atualização das tecnologias. Nessa toada, contemporaneamente tem-se diversos exemplos na prática deste até, assim, insta trazer a luz o modelo utilizado pela empresa Apple, haja vista que lança anualmente novos aparelhos com tempo de vida útil menor, com o intuito de torná-los obsoletos após o próximo lançamento. Desta feita, a obsolescência programada e a teoria da vida útil do produto são práticas efetuadas pelas empresas atualmente no intuito de tornar os produtos sem uso em um espaço menor de tempo para que os consumidores efetuem compra de um novo aparelho, gerando aos fabricantes, fornecedores e demais beneficiários, maior numero de vendas e, por conseguinte, mais lucro.
Portanto, é plausível que os aparelhos durem menos, sendo este método, aliado a periódica atualização das tecnologias, fundamental para o andamento e crescimentos das empresas.