Teoria da Sexualidade
A teoria da sexualidade foi formulada por Freud para explicar como ocorre a constituição do aparelho psíquico em relação à sexualidade ao longo das fases da vida, desde a vida no útero até a fase adulta.
No entanto para Freud o termo sexualidade tem uma noção diferenciada, porque ele não se refere à atividade sexual, ao ato sexual em si, mas sim ele refere-se a como é construído psiquicamente pelo sujeito a sexualidade ao longo de cada fase, as descobertas de cada fase, e as peculiaridades que ocorrem em cada uma delas, assim como, o que é gradativo e o que vai sendo associado e construído. Então, para Freud, o termo sexualidade não está relacionado a uma busca pelo prazer sexual no sentido de atividade sexual, mas sim de resgatar o prazer vivenciado durante a gestação.
Freud vem nos falar também sobre pulsão sexual- que seria extração do prazer, o comportamento sexual em cada fase. Então essa pulsão refere-se ao prazer e também a repulsão de algumas coisas de acordo com a fase, isso porque para cada fase há algo novo que propicia prazer ao individuo (seja ele criança ou adulto) e há coisas que são deixadas de lado por esse individuo.
Período de vida intrauterina- para Freud no período de vida intrauterina o bebê já experimenta prazer, ou seja, pulsão, porque ele vivencia a total satisfação das suas necessidades vitais (já que o corpo da mãe oferece suporte físico e orgânico essenciais a vida deste bebê), além de oferecer conforto físico e também psíquico. No entanto esse conforto psíquico e físico podem ser alterados, no caso se o bem estar da mãe estiver comprometido, ou seja, se a mãe estiver passando por uma tristeza, angústia, problema, o bebê vai sentir, ou seja vai ser compartilhado de mãe pro filho, assim como as alegrias, as realizações, tudo irá ser repassado ao bebê. Então nessa fase acontece uma relação de simbiose entre a mãe e o bebê, tanto do ponto de vista psíquico como orgânico.
Nascimento- Com o nascimento há de certa forma