Teoria da reportagem
Seminário: TEORIA DA REPORTAGEM
Docente: Prof. Dr. Jacinto Godinho
Discente: Mafalda Simões (37404)
ANO LECTIVO: 2º Semestre 2013/2014
A REPORTAGEM E A FICÇÃO DE ARON RALSTON
Aron Ralston, engenheiro e alpinista Norte-Americano, decide ir sozinho a Blue John Canyon em Wayne County, Utah. Sem indicar a nenhum colega, amigo ou familiar que vai escalar este Canyon. Em Abril de 2003, ao descer entre as paredes de Blue John Canyon uma rocha de 80 Kg solta-se e esmaga-lhe a mão direita ficando preso. Aron passa seis dias a tentar libertar-se, no sexto dia decide amputar o antebraço. Com o braço amputado, sai do Canyon, desce um precipício de 18 m e faz uma caminhada de 10 km até encontrar ajuda.
No decorrer dos seis dias Aron Ralston passa por três fases: pânico, desespero e esperança. Ao ficar preso verifica que tem cordas, pouca água, 2 burritos, uma máquina fotográfica, uma câmara de filmar, um walkman, uma lanterna e um canivete barato que não corta.
De todas as reportagens e de todos os artigos sobre Aron Ralston, destaco a reportagem da NBC Desperate Days in Blue John Canyon de Tom Brokam. É nesta reportagem que Aron regressa ao local e explica como tudo aconteceu .
Descreve as opções que tinha :
1. Mover a rocha e desgastá-la;
2. Esperar que fosse socorrido;
3. Amputar o braço.
Passa o primeiro dia a tentar desgastar a rocha, no segundo dia já não sentia dor, a mão estava sem circulação e morta, utiliza então as cordas para tentar remover a rocha e se sentar pois está preso de pé.
No terceiro dia começa a sentir desidratação e privação de sono tendo momentos de alucinação. Neste dia começa a recolher a sua urina.
No quarto dia tenta cortar o braço com a faca mas a faca não corta . Neste dia deveria ir trabalhar, o colega estranha o atraso de Aron mas dá-lhe 24 horas antes de comunicar às autoridades ou comunicar à família a sua ausência pois é um experiente