teoria da relatividade
Há exatos 106 anos, Albert Einstein emplacava o seu nome na história da ciência mundial com a divulgação da sua Teoria da Relatividade. Em 1905, Einstein tinha 26 anos. Trabalhava como perito em um escritório de patentes, em Berna, Suíça, e não tinha associação alguma com os grandes nomes da Física da época. Mesmo assim, em nove meses, ele publicou cinco artigos que mudaram a história da humanidade para sempre. O primeiro deles sobre a quanta de luz (março); seguido de sua tese de doutorado a respeito das dimensões moleculares (abril); o terceiro sobre movimento browniano (maio); o quarto sobre a Relatividade Espacial (setembro) e o último e mais famoso, E=mc² (novembro).
Por conta de todas as suas pesquisas e os avanços ocasionados por conta dela, a comunidade científica costuma mencionar 1905 como “Annus Mirabilis”, ou ano miraculoso.
A Teoria da Relatividade Restrita
Nascido em Ulm, Albert Einstein sempre se interessou por conteúdos acadêmicos e teóricos. Frequentemente, fazia pesquisas nos trabalhos de Maxwell e levantava questionamento sobre o Eletromagnetismo e os conceitos de Mecânica de Isaac Newton. A teoria da relatividade se divide em outras duas teorias: Teoria da Relatividade Restrita e a Teoria da Relatividade Geral. A primeira se ocupa dos fenômenos com referenciais inerciais e a segunda dos eventos não inerciais. Em suma, as duas teorias concordam em uma única coisa: os movimentos do Universo não são e nunca foram absolutos, sim relativos.
No conjunto de obras, Einstein verificou que diferentes observadores que estejam em movimento uniforme percebem o espaço e o tempo de formas distintas. Einstein acreditava que o Universo não é um plano e o tempo não é absoluto. Porém, os dois se encontram em um espaço-tempo curvo. Em suma, Einstein não admitia, por exemplo, a concepção geométrica de retas. Para o cientista alemão, a menor distância entre dois pontos é uma linha curva.
Em 26 de setembro de 1905,