TEORIA DA MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL
Michelly Silva Meira Rosa
Julho 2009
Afasta-se dos fundamentos piagetianos quando acredita que a aprendizagem deve ser além de direta, também, e necessariamente mediada. (EAM)
Aproxima-se das idéias de Vygotsky quando afirma que a aprendizagem acontece quando mediadores fornecem ferramentas culturais ensinando a organizar e controlar as funções cognitivas do mediado.
Feurstein procurou um método que fosse diferente e viesse de encontro com as teorias da época onde o fracasso da aprendizagem era conseqüência da imaturidade biológica da estrutura cognitiva do indivíduo.
E = H = O = H = R , há um mediador, necessariamente um ser humano, que seleciona, filtra, organiza, nomeia e dá significado aos objetos. O mediador transmite sua visão do mundo e, antes que o mediado estabeleça sua própria visão, ele equilibra o seu conhecimento com o saber do mediador.
A mediação é uma interferência humana, uma transformação, uma adaptação, uma filtragem de estímulos do mundo exterior para o organismo do sujeito mediado.
O individuo mediado é modificado estruturalmente pelo efeito de certas condições de atenção, percepção, de focagem e de seleção que são decorrentes da intervenção do mediador.
É o caminho pelo qual os estímulos emitidos pelo ambiente são transformados por um agente mediador.
É o elemento central da teoria de Feurstein e forma as bases dos sistemas aplicados ao Processo de Avaliação do Potencial de Aprendizagem (LPAD) e ao Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI)
Para acontecer a EAM é necessário que a presença de um mediador: efetivo, dirigente, conhecedor e competente para mediar a interação.
O aprendiz não se beneficia somente da exposição direta a um estímulo em particular, mas cria, a partir dela, orientações, atitudes e técnicas que