Trabalho Kel
Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade do alunos. É uma abordagem humanística, democrática, que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação pessoal e a inserção social de todos.
A inclusão perpassa pelas várias dimensões humanas, sociais e políticas, e vem gradualmente se expandindo na sociedade contemporânea, de forma a auxiliar no desenvolvimento das pessoas em geral de maneira e contribuir para a reestruturação de práticas e ações cada vez mais inclusivas e sem preconceitos. O novo Plano Nacional de Educação, em avaliação no Congresso Nacional, prevê que o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento ou superdotação, deve ser universalizado na rede regular de ensino. Conforme o novo Plano, nenhuma instituição poderá, a partir de 2016, receber recursos públicos para fornecer ensino exclusivo a grupos com deficiência como autistas, downs ou paralisados cerebrais, como no caso das Apaes.
Para o Ministério da Educação, a manutenção das escolas especiais é inconstitucional, uma vez que o Brasil é signatário de convenção internacional que determina a educação inclusiva. Contudo, a neuropsicóloga e especialista em reabilitação neuropsicológica, Daniela Perini Rigotti, desaconselha a matrícula de estudantes com necessidades especiais em escolas regulares. “Eles possuem um comprometimento muito grande e, junto com as famílias, sofrem demais na educação regular. A inclusão é apenas ‘entre aspas´, porque apesar de estarem na sala de aula, essas crianças não conseguem se desenvolver”, afirma.
A diretora pedagógica Iraídes Oliva Lozano Cardoso, da Escola de Educação Especial Flávia Regina, localizada na