Teoria da Evolução
Charles Robert Darwin (1809 – 1882), baseado nos estudos realizados por um cientista chamado Malthus, que propunha a ideia de que o potencial de crescimento das populações é geometricamente maior do que o potencial do meio ambiente em gerar recursos para manter e alimentar essas populações, concluiu que haveria uma espécie de competição entre os indivíduos, onde aqueles que apresentam variações que favoreçam sua sobrevivência são os que conseguem deixar maior número de descendentes, enquanto os indivíduos que apresentam características menos favoráveis encontram dificuldade para competir, reproduzir e sobreviver. Assim, a tendência de extinção dos menos capazes fica explícita.
A essa eliminação diferencial dos indivíduos de uma espécie, Darwin denominou seleção natural. A seleção natural, atuando continuamente sobre uma espécie, pode modificá-la gradualmente, a ponto de originar uma nova espécie.
Darwin permaneceu a bordo de um navio chamado Beagle por cinco anos, viajando o mundo todo. Fez experiências e observações em vários pontos do globo, inclusive no Brasil. Encontrou vários fósseis e diferentes espécies. Assim, ele se perguntou:
Se os animais e plantas tinham sido criados como se apresentam hoje, por qual razão espécies distintas, mas notadamente semelhantes, como as de pássaros e tartarugas de Galápagos, foram colocadas pelo criador em ilhas próximas, e não distribuídas homogeneamente pelo mundo?
Nas ilhas Galápagos, Darwin avançou em seus estudos. Percebeu o quanto era surpreendente que ilhas de clima e condições físicas semelhantes, mas distantes uma das outras (como Galápagos e Cabo Verde, por exemplo) não tivessem espécies semelhantes. Ele acabou concluindo que a flora e a fauna de ilhas próximas são semelhantes porque se originam de ancestrais comuns, provenientes dos continentes próximos. Em cada uma das ilhas, as populações colonizadoras sofrem adaptações específicas, originando diferentes variedades de espécies. E a mesma base vale