TEORIA CULTUROL GICA
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TEORIA CULTUROLÓGICATeoria que procura definir a nova forma de cultura na sociedade contemporânea.
Estudos desenvolvidos em França (anos 60), antecipando alguns dos problemas que foram consagrados por teorias pós modernas.
Tem como objeto de estudo os meios de comunicação: identificando uma nova forma de cultura na sociedade contemporânea, a cultura de massa, gerada essencialmente a partir dos mass media (não a partir dos seus efeitos sobre o público).
A cultura segundo Morin é um sistema constituído por valores, símbolos, imagens e mitos que dizem respeito à vida prática e ao imaginário coletivo, compondo toda uma dimensão simbólica que permite aos indivíduos localizarem-se no grupo, que formam uma espécie de “atmosfera”, e que permeia a inserção dos sujeitos no mundo.
Para os culturológos, a cultura de massa opera uma homogeneização (sincretismo). Produtos dos media transitam entre o real e o imaginário, criando fantasias a partir de factos reais e vice versa, baralhando 2 setores da cultura de massa, a informação e a ficção.
A cultura de massa produzida numa lógica de fabricação industrial, difundida através de técnicas de massa, e destinada à MASSA. Contrasta com a Teoria Crítica, não vê a indústria cultural como um sistema harmonioso, construído do alto para a manipulação dos homens.
A produção cultural, numa lógica industrial é igual a técnica e burocrática, pois exige padronização, uniformização da produção
Funcionamento da indústria cultural teria sempre de operar com essas duas tendências, e o que tornaria possível a organização burocrático-industrial da cultura é a própria estrutura do imaginário do público consumidor, formado por arquétipos, dos quais a indústria cultural se utiliza, estereotipando-os.
Sistema industrial se baseia no máximo consumo, a indústria da cultura tem de gerar produtos que atendam a um grande número de pessoas. É através da homogeneização, do sincretismo, que se consegue quebrar as diversas barreiras culturais numa padronização