Teoria Crítica

TEORIA CRÍTICA
A teoria crítica foi fundamentada no Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, uma instituição criada com o intuito de conhecer e compreender as atividades sociais de modo geral, ou seja, do âmbito econômico até o ideológico (atividade multidisciplinar). A escola de Frankfurt utilizava como base fundamental dos seus estudos o método de análise de Marx, no qual consistia que a evolução da sociedade era fruto dos problemas econômicos. Os membros centralizavam seus estudos na análise da racionalidade, pois, para eles, a razão era uma ferramenta de dominação e não apenas uma forma de expressão. A teoria parte. A teoria parte da crítica ao tecnicismo e do cientificismo, ou seja, uma crítica de que o conhecimento se baseia apenas nas técnicas empíricas.
Os estudos da escola de Frankfurt e, principalmente, de Jurgen Habermas tem grande valor para o meio organizacional, já que propõem a criação de um tipo de razão prática a ser adquirida através da comunicação, neste caso a linguagem possuiu alto grau de importância, portanto é necessário que ela seja clara. Outra contribuição foi o estudo das organizações sendo elas espaços de poder e de como são articulados os diferentes grupos e indivíduos dentro desses espaços, existindo diversas características econômicas e culturais.
Portanto a teoria se baseia nas críticas dos modelos organizacionais, baseados nas indústrias, questionando sua eficácia produtiva. Ao entender melhor o interior das organizações e as formas de dominação existentes dentro dela se torna hábil o esforço mútuo para o desenvolvimento de todos e a realização humana. Muitos conceitos dessa teoria foram negligenciados antigamente, devido ao preconceito à analise marxista por parte do mundo capitalista, atualmente vem sendo interpretada corretamente e trazendo boas contribuições de maneira geral.