Teoria corpuscular da luz
A ideia de que a luz é um crepúsculo começa na antiguidade, com o modelo atómico de Epicuro e Lucrécio, onde não havia qualquer teoria concreta sobre a mesma.
Cientistas gregos acreditavam que o olho era um próprio foco e que dele provinham descargas de luz, no entanto existia também quem acreditasse que a luz surgia de outras fontes, nomeadamente o sol, concluindo assim que a luz se deslocava.
Tentaram então, medir a velocidade da luz, porém de alguma forma ela parecia surgir em qualquer ponto, ao mesmo tempo. Só mais tarde, no final do séc. XVII, quando Ole Romer - cientista dinamarquês – estudou a luz em vários pontos de órbita da Terra, é que se concluiu que a luz demorava cerca de 16 minutos a percorrer 300 milhões de quilómetros. Os valores obtidos por Ole Romer chegam relativamente perto da atual velocidade da luz (3 × 108) compreendendo assim o porquê da mesma surgir em qualquer ponto, ao mesmo tempo.
Isaac Newton, com a teoria corpuscular da luz, tentou justificar que esta se comportava como pequenas esferas, as quais colidiam elasticamente com uma superfície lisa, sendo refletida de modo que o ângulo de incidência fosse igual ao ângulo de refração. Assim, segundo o fenómeno da reflexão, Newton considerava a luz como sendo constituída por um conjunto de partículas que se refletem elasticamente sobre uma superfície.
Esta teoria foi avidamente criticada por defensores do modelo ondulatório da luz, mas a reputação de Newton era maior, pelo que perdurou por mais de dois séculos.