Teor de etanol na gasolina
A adição de álcool etílico na gasolina teve inicio na década de 1930 pelo decreto de 19.717 de 20 de fevereiro de1931. A partir dessa data toda a gasolina importada ou produzida no pais foi adicionada o etanol, a medida que as industrias automobilísticas foram crescendo o aumento da porcentagem de álcool também aumentou, mas não em virtude de aumentar o consumo, mas a necessidade de uma gasolina de melhor qualidade. O objetivo do projeto foi analisar o teor de etanol na gasolina do tipo C de cinco postos de combustível das distribuidoras: Petrobras Distribuidora, Sheel, Texaco, Ipiranga, Pontual na região de Araucária – PR. Para as análises realizadas foi utilizado um método especificado pela Agência Nacional do Petróleo conhecido como “teste da proveta” (Resolução n°9, de 07 de março de 2007). De acordo com a ANP, o teor obrigatório não deve ultrapassar 25%, sendo a margem de erro de 1%, para mais ou para menos.
2 GASOLINA
A gasolina é uma misturada complexa de hidrocarbonetos possuindo de 4 a 12 átomos de carbono e tendo ponto de ebulição entre 30 e 225°C. Sua faixa de destilação vem sofrendo mudanças com a evolução dos motores e da indústria petrolífera. Este combustível é apropriado para a utilização em motores de combustão interna que possuem ignição por centelha. Os hidrocarbonetos presentes na gasolina possuem cadeias parafínicas, naftênicas e aromáticas, e as proporções dessas cadeias dependem dos processos de refino e do petróleo de onde originam. As refinarias da atualidade produzem uma gasolina cuja mistura é feita de forma criteriosa visando atender a exigências de desempenho nos motores. A gasolina que é vendida ao consumidor final é formada pela mistura de no mínimo dois componentes originários de diferentes processos de refino e, ainda pode receber benzeno, álcool etílico anidro e aditivos no