Teologia
Entender que segurança é um sentimento de proteção necessário e indispensável a uma sociedade é fator preponderante para o fomento de estratégias capazes de garantir esse sentimento. Mas como medir uma sensação que é subjetiva e abstrata? Sabe-se, entretanto, que o fator gerador é o conflito ou a dificuldade de proporcionar a proteção de um direito. Seu surgimento passa pela escassez de recursos e de serviços essenciais ao atendimento das necessidades básicas de uma população. Um fator que considero importante para ser analisado na atualidade é o enfraquecimento das instituições, dentre os aspectos relevantes ao estudo destaco a negativação midiática e, nesse contexto, o que se refere a exploração exacerbada da violência em detrimento das ações de combate desenvolvidas pelas polícias. As ameaças, sim, têm de ser identificadas, avaliadas e devidamente neutralizadas, reduzidas ou eliminadas, através de ações e medidas adequadas a cada caso. A exploração de fatos na mídia sem a observância da realidade num aspecto bem mais amplo, podem gerar como produto o fortalecimento das práticas criminosas e o enfraquecimento dos meios legítimos de defesa da população. Ora, Segurança é sentimento. A Constituição do Brasil, em seu artigo 144, estabelece que a segurança pública é um dever do Estado e uma responsabilidade de todos, portanto, abrange os níveis de segurança individual e comunitário do homem, e tem como objetivo a ordem pública, que é a situação de normalidade e tranquilidade caracterizada pela garantia do exercício dos direitos individuais, a manutenção da estabilidade das instituições, o bom funcionamento dos serviços públicos e a prevenção de danos sociais, cuja preservação cabe ao Estado, às instituições e à sociedade. A sensação de segurança decorre da ausência de ameaças que possam alterar esse estado. A fomentação, portanto, de mensagens midiáticas procurando produzir, mesmo que despercebido, o descrédito nas instituições,