teologia
Cruz de Martinho Lutero
Mark Shaw
Minha esposa Lois e eu éramos novos na cidade. Aquela era a nossa primeira visita à igreja. Tratava-se de uma igreja evangélica conservadora bem estabelecida na comunidade. Nos primeiros dois domingos, sentimos uma vibração e um calor impressionantes durante o período de adoração.
Aquele louvor era tão animado que também criamos grandes expectativas para a classe de adultos da escola bíblica dominical.
A aula começou bem e o professor era muito amigável. Sentamos ao lado de George e Jane, membros da igreja que estavam ativamente envolvidos no ministério evangelístico. Eles também foram muito gentis. Nosso professor manteve a conversa animada, propondo algumas ilustrações. As histórias contadas por ele geraram discussão, tanto que ele nem chegou a expor a passagem bíblica naquela manhã. As pessoas comentavam e interagiam bastante. Era como se elas precisassem apenas de uma chance para falar sobre os seus problemas.
Quando voltamos para a aula, no domingo seguinte, aconteceu a mesma coisa. Um longo tempo foi dedicado para o compartilhamento e as opiniões pessoais. Não houve tempo para a Bíblia. Faltando cerca de dez minutos para o final da aula, o professor leu um capítulo de 1 Coríntios e perguntou o que achávamos.
Jane se pronunciou:
— Não acredito nessa passagem. Acho que Paulo estava confuso quando escreveu isso. Eu não deixaria meus filhos lerem isso.
Ficamos alguns minutos em silêncio para assimilar as palavras de Jane. O professor também não disse nada.
Embora eu fosse novo ali, decidi que alguém deveria se pronunciar.
Procurando ser gentil, fiz alguns comentários sobre a inspiração, a autoridade e a confiabilidade das Escrituras. Os outros não prestaram muita atenção. Meus comentários aparentemente não tiveram efeito.
A aula chegou ao fim. Conversamos sobre amenidades com George e Jane enquanto saíamos. Para ser honesto, considerando a reputação