teologia
Após a enorme crise do regime político aberta pela repressão policial em S. Paulo, a direita, em desespero, buscou jogar a carta da transformação da luta contra Alckmin em luta contra o PT. Esta manobra, improvisada, mas levada adiante com enorme aparato e com a cumplicidade um tanto imbecilizada do próprio PT, foi, no entanto, um fiasco.
Os governos de S. Paulo foram obrigados a ceder, assim como já haviam cedido vários outros governos municipais e estaduais, muito mais fracos. A derrota foi completa. Pela primeira vez em muitos anos, a força do movimento popular obriga os governos de S. Paulo a ceder qualquer coisa e voltar atrás.
Com o inevitável, porém absolutamente momentâneo, refluxo das mobilizações em S. Paulo, decorrência da fragilidade da direção do movimento, as mobilizações ficam ainda mais sem rumo do que estavam e serão agora, disputadas eleitoralmente pelos partidos burgueses que buscarão convencer a todos de que o melhor resultado da mobilização que apresentaram como senso sem partido é ser canalizada eleitoralmente para os partidos da direita ou os partidos de direita encobertos como o partido de Marina Silva, que não teve qualquer presença declarada nestes atos.
Claro que este expediente tem como maior obstáculo agravamento da crise econômica