Tempos modernos
O autor faz uma abordagem da medicina social e coletiva, questionando sobre a medicina ligada a uma economia capitalista. O mesmo faz comparações da medicina antiga e moderna, evidenciando conquistas, evoluções e modificações na sociedade. A partir do século XVIII, os hospitais, ao poucos, deixaram de serem depósitos de doentes á espera da morte e começaram a se transformar em centros médicos. Sob o controle médico, essas instituições foram agentes de forte avanço de conhecimento. A medicina moderna transforma essas antigas instituições de abrigo e acolhimento de pobres e enfermos, organizadas pela igreja ou filantropia, em máquinas de cura, centradas na autoridade, nos conhecimentos e na intensa utilização de tecnologia de ponta. Entre o final do século XVIII o inicio do século XX, ocorreu uma serie de movimentos importantes para a humanidade, para medicina e saúde coletiva. O surgimento da medicina social não tem com objetivo somente a cura do individuo, mas a manutenção da saúde das populações como forma de manter o poder dos Estados Nacionais. Devemos ressaltar os fatores essenciais para a vida humana buscando intervenções com verdades e provas para melhoria dos indivíduos. Busca compreender a saúde e a doença através do entendimento das condições econômicas e sociais nas quais as pessoas viviam e trabalhavam. A determinação social da doença, na qual o tempo histórico em que ocorrem as doenças tem uma explicação mais abrangente e coletiva. Esse novo modelo explica os processos de adoecimento de uma forma sistêmica, articulando todas as dimensões das pessoas, desde as biológicas (ligadas ao organismo humano e as funções), passando por aquelas voltadas para vida dos indivíduos e para a família, até os mais gerais, vinculados á estruturas da sociedade. Observando a critica do autor devemos ressaltar a objetividade da medicina antiga