TEMPOS MODERNOS
A Macedônia era rica em ouro e financiadora de um exército forte e efetivo, cuja eficácia se deveu muito aos esforços pessoais de Filipe. Era uma barreira entre a Grécia e o mundo bárbaro, mas os conflitos da Tessália e a intervenção de Tebas a introduziram no quadro grego.
Filipe, filho de Amintas III, começou a governar a Macedônia em uma época em que o país estava dominado pelos ilírios, e libertou o reino pela força das armas e por sua habilidade como comandante militar; mas foi mostrando-se moderado em relação aos derrotados que ele se tornou o maior poder na Europa.1 Aqueles que haviam lutado contra ele pela liderança, por causa da sua clemência, entregaram-lhe a autoridade sobre a Grécia; mas ele também sabia usar o medo como instrumento de dominação, como quando ele arrasou uma cidade populosa, Olinto.2
Índice [esconder]
1 Família
2 Antes do reinado
3 Filipe assume o poder
4 A expansão do reino
5 A guerra contra Atenas
6 Declaração de guerra à Pérsia
6.1 O casamento de Filipe
7 A campanha na Ásia
8 O assassinato de Filipe
9 Representações na cultura
10 Notas e referências
10.1 Notas
10.2 Referências
11 Bibliografia
12 Ligações externas
Família[editar | editar código-fonte]
Seu pai foi Amintas III, rei da Macedônia. Sua mãe foi Eurídice, ela era neta de Arrabeu, rei de Lincéstide e da família dos baquíadas.3
Antes do reinado[editar | editar código-fonte]
Em 367 a.C., Tebas impusera a paz na Tessália, e o general tebano Pelópidas tomou como refém o príncipe Filipe, futuro rei, irmão caçula do rei Pérdicas. Filipe estudou as táticas de Ifícrates e Epaminondas, assim como as inovações e estratégias militares tebanas (a falange). Regressou à Macedônia em 360 a.C., tendo estudado os métodos militares gregos. Decidiu que a resposta à tática hoplita seria uma nova formação: a falange de dez fileiras de infantaria armadas