Tempos Modernos
"Tempos Modernos", de Charles Chaplin, é uma crítica genial da sociedade capitalista, refletindo os tempos da grande depressão ocasionada pela quebra da bolsa de Nova York na década de 30. O filme retrata a época em que a Administração Científica de Taylor começava a se aplicar, onde o mesmo evidenciava a ''ênfase nas tarefas'', no qual os operários tinham atividades a serem executadas em uma fábrica. Quando mostra Charles trabalhando num ritmo muito acelerado, onde ele não tinha tempo nem de coçar a cabeça, demonstra que aquela fábrica tinha aplicado o estudo de Taylor de tempos e movimentos, onde estavam divididas as tarefas de acordo com o tempo para cada funcionário, formando assim uma linha de produção. Já que passaria a separar o pensar e o fazer, dando ênfase em Taylor, colocaria o trabalhador braçal para exercer sua função e nada mais que isto, deixando as tarefas de elaboração para os cargos de maior responsabilidade, visando atingir as metas de demanda cada vez maiores, tornando os operários uma peça fundamental da linha de produção cumprindo metas e tempos pré estabelecidos, Taylor propunha que cada operário fizesse só uma função, e se procurava que uma fábrica funcionasse como uma máquina. Em determinados momentos do filme torna-se possível perceber a forma negativa como toda essa pressão e cobrança excessiva influenciava a vida dos operários.
Eles passavam a viver as rotinas da fábrica involuntariamente no seu cotidiano, tornando-se pessoas que viviam em função do trabalho e não trabalhavam em função da vida. A preocupação capitalista dos donos das fábricas inviabilizava qualquer possibilidade de humanização das técnicas trabalhistas. O filme tempos modernos protagonizado por Charles Chaplin é o “retrato dos ideais capitalistas” e, sobretudo o reflexo dos primeiros estudos do comportamento do indivíduo nas organizações.
O filme focaliza a vida de um operário na