Tempo de permanência de uma sonda vesical de demora: uma revisão integrativa
O presente estudo trata de uma revisão integrativa sobre o tempo de permanência de uma sonda vesical de demora. É uma técnica muito executada pelo enfermeiro e exige conhecimento prático e habilidade¹. É realizada com um cateter de Foley (duas vias) ou cateter vesical de irrigação (três vias) para drenagem contínua, de número 06 a 24, seguindo técnica padronizada pela comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) da instituição na qual será realizado o procedimento e é feito por um profissional de saúde habitualmente capacitado1.
Percebemos na prática que as orientações de médicos e enfermeiros são de que o tempo de permanência do cateterismo seja em média de 15 dias, uma vez que muitos pacientes apresentam infecções do trato urinário que dentre outras questões está relacionado ao tempo de permanência do cateterismo.
A sonda vesical de demora é um método muito usado na assistência à saúde, no entanto, seu uso é frequentemente excessivo e depois de inserido, muitas vezes permanece por tempo muito maior do que o necessário. O cateterismo vesical é desconfortável e restritivo, causa trauma, sangramento e dor.²
Em um indivíduo sadio o aparelho urinário é estéril, com exceção dos centímetros distais da uretra, tanto da masculina quanto da feminina, que apresentam uma flora uretral composta por bactérias patogênicas e não patogênicas. A uretra masculina tem um comprimento médio de 18 a 20 cm e a uretra feminina tem um comprimento aproximado de 3,5 a 4,0 centímetros.
A técnica em uretra masculina consiste em inicialmente posicionar o paciente em decúbito dorsal; posteriormente o profissional de saúde deve fazer a lavagem das mãos e calçar as luvas estéreis, realizar antissepsia da região íntima com solução antisséptica ( polvidine ), fazer a conexão da sonda com o coletor, mantendo o sistema de drenagem fechado, colocar de 10 a 15ml de lidocaína gel no meato uretral com uma seringa e introduzir a sonda. No injetor lateral da sonda deve-se