Temperatura em ergonomia
Uma pessoa dificilmente nota o clima do interior de um ambiente enquanto ele é “normal”, mas quando mais ele desvia de um padrão de conforto, mais ele atrai a atenção.
FRIO E CALOR
O frio e calor intensos são desconfortáveis e provocam sobrecarga energética no corpo, principalmente no coração e pulmões. Além disso, partes do corpo podem sofrer danos como queimaduras e congelamento.
CONFORTO TERMICO:
Evite umidades ou securas exageradas
O ar muito úmido (umidade relativa acima de 70%) ou muito seco (abaixo de 30%) pode afetar o conforto térmico. O ar muito seco pode provocar irritação nos olhos e nas mucosas, além de produzir eletricidade estática (riscos de incêndios, choques desagradáveis, interferências em equipamentos). O ar saturado (100%) dificulta a evaporação do suor, tornando-se desagradável para trabalhos pesados. A umidade do ar pode ser controlada adicionando ou retirando água do ambiente.
Reduza os efeitos do calor radiante e a exposição ao frio ou ao calor intensos
A radiação das superfícies quentes pode ser neutralizada colocando material isolante em superfícies como paredes, tetos, pisos e janelas. Além disso, um layout correto pode manter as pessoas longe das fontes de radiação. A radiação pode ser diminuída também se a temperatura do ar for controlada, de modo a reduzir as diferenças entre a temperatura do ar e aquela da fonte radiante.
As partes do corpo expostas ao calor intenso ou superfícies radiantes muito quentes podem experimentar sensações dolorosas e até queimaduras. Em climas muito frios, há risco de congelamento. Temperaturas acima de 24° C provocam queda do rendimento e aumento dos erros. Os materiais manipulados não devem ser muito quentes ou frios demais.
A exposição ao calor deve ser avaliada por meio do "Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo" - IBUTG
◊ NR 17 –– temperatura entre 20º e 23º C, umidade não inferior a 40% e velocidade do ar não superior a 0,75ms.
Ambientes internos ou externos