Temperabilidade e tratamentos termicos
Influência do tamanho de grão e dos elementos de liga nos diagramas isotérmicos (temperabilidade):
Grão:
Maior o grão mais para a direita está o cotovelo (maior tempo para o início da transformação).
Isto ocorre porque quanto maior é o grão, menor a área de contorno de grão e, portanto, menor a área de sítios preferenciais de nucleação de novas fases, atrasando as transformações.
Elementos de liga:
Todos os elementos, menos o cobalto, dificultam a difusão dos átomos, deslocando para a direita o cotovelo das curvas de transformação. Assim, as reações são retardadas e as temperaturas de transformação decrescem, inclusive MS. O carbono é o principal elemento, podendo colocar MS abaixo da temperatura ambiente (lembrar a respeito da formação de austenita retida).
Temperabilidade:
Susceptibilidade de endurecimento por um rápido resfriamento.
Capacidade de um aço transformar-se total ou parcialmente de austenita para martensita. Relacionar então o tamanho de grão e elementos de liga com a temperabilidade.
Quando se avalia a temperabilidade de um aço, investiga-se a possibilidade do aço eliminar as reações que são dependentes de difusão como a reação perlítica (eutetóide) e bainítica.
Dureza formação de martensita é dependente do diâmetro que afeta a velocidade de resfriamento.
Elementos de liga efeito deseja-se ter dureza para componentes de grandes seções. Assim, estes elementos aumentam o tempo para a decomposição da austenita.
Na temperabilidade, deve-se também observar-se a variação de dureza ao longo da peça, bem como ao longo de seções idênticas fabricadas com aços de diferentes composições.
Fatores que afetam a distribuição de dureza:
Experimento Várias barras de diâmetros diferentes são austenitizados e resfriados rapidamente, fazendo-se medições de dureza ao longo do diâmetro das barras (ver Figuras 1 e 2).
Aços 1045 e 6140 (0,6-0,95%Cr, 0,1-0,15%V, 0,4%C).