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E m muitas pesquisas, e nos comentários de um post recente, Rosângela Neres, professora na Universidade Estadual da Paraíba, escreveu o seguinte: “(…) a intelectualidade de uns também é questionável”. Em relação á essa “propensão ao intelecto”, como citou Rosângela, que é um pensamento difundido pelo filósofo italiano Antônio Gramsci (Ales 22 de janeiro de 1891 - Roma, 27 de abril de 1937). Para o filósofo, “intelectual” não se refere como costumamos fazer, a certos indivíduos particularmente dotados, distantes da massa, que normalmente são filósofos, artistas, literatos ou cientistas. Para ele, o intelectual só pode ser entendido pela sua base histórica e seu meio social. Cada pessoa é diferente e deve ser “analisada” individualmente.
Alguns conceitos do Dicionário Priberam:
1. Que é do domínio da inteligência.
2. Relativo à inteligência.
3. Espiritual.
4. Que ou quem tem gosto predominante pelas coisas do espírito.
5. Que ou quem tem uma atividade intelectual permanente ou predominante.
6. Que ou quem tem grande cultura.
Ou seja, todas as faculdades mentais e espirituais, gente que trabalha com alguma atividade intelectual (há exceções, gente que não tem preparação para exercer atividades desse gênero, mas atuam na área por outros motivos, muitas vezes políticos ou administrativos, nepotismo e afins, portanto, há ressalvas) e gente que não trabalha com isso, mas que detêm cultura variada e informação, pessoas que viajam muito, que tratam com gente diversificada, pessoas que leem que escrevem que têm um nível de retórica superior, que se preocupam com o bem falar, com a linguagem de um modo geral, que falam mais de um idioma, que têm uma boa cultura geral em áreas que as pessoas mais “simples” muitas vezes não ousam tocar, enfim, as pessoas cultas e os auto- didatas. Todos esses itens juntos ou alguns deles. Não é necessário ter frequentado uma universidade para ser intelectual.
Um artigo de Jean Paulo Pereira de