Telescopio
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Como escolher um bom telescópio? www.sigmasociety.com A escolha de um telescópio é uma tarefa relativamente simples, quando se dispõe dos conhecimentos básicos sobre quais características se deve priorizar. As informações divulgadas em diversos sites nem sempre são corretas e muitas vezes são conflitantes, aumentando a confusão, em vez de auxiliar na escolha. Muitas vezes a eleição do melhor instrumento é parcialmente subjetiva, dependendo das preferências individuais e das necessidades individuais. Se a pessoa quer um telescópio exclusivamente para observação direta, sem interesse em tirar fotos, as prioridades não são as mesmas para outra que queira principalmente usá-lo para astrofotografia. Se uma pessoa quer principalmente estudar planetas, suas prioridades também são diferentes das de uma pessoa que queira observar céu profundo e cometas. Se a pessoa quer um instrumento para viagens constantes, ou para observar o Sol, ou para alguma finalidade mais especializada, também deve adotar critérios específicos na sua escolha. Neste artigo tentaremos proporcionar uma visão geral sobre o tema, e esperamos que cada um se aprofunde nos detalhes para seu caso pessoal.
Visão geral: Os telescópios são constituídos por algumas partes comuns a todos eles, como o tubo, o tripé, a montagem, o focalizador e a ocular. Além destas partes, possuem algumas que são específicas para cada design ótico, como os espelhos primário, secundário, terciário, menisco, objetiva, aranha, motor, GoTo, buscador, telrad etc. Os telescópios se dividem em basicamente em 3 tipos: refletores (catóptricos), refratores (dióptricos) e catadióptricos.
Os 3 tipos (designs óticos) de telescópios: Os refletores usam um espelho primário, grande, curvo, que fica no fundo do tubo e sobre o qual incide a luz, que é refletida de modo a se concentrar num ponto (o foco). Antes de chegar ao primário, a luz atravessa um suporte (aranha) em que fica um espelho secundário, inclinado 45 graus em relação ao eixo