Tecnólogo gestão informação
A memória é essencial para o ser humano. Quem já assistiu à comédia “Como se Fosse a Primeira vez” pôde sentir um pouquinho do drama que seria ter as lembranças apagadas periodicamente. No filme, o médico veterinário Henry precisa reconquistar Lucy todos os dias de sua vida. Pode parecer romântico, mas o motivo é mais grave, já que Lucy perdeu a capacidade de memorizar informações novas depois de ter sofrido um acidente.
Para o computador, a capacidade de memorizar informações também é essencial e, por isso, as máquinas costumam ter diversos dispositivos de armazenamento de dados. Um deles é o disco rígido, também chamado de HD. Nele são guardados os arquivos de fotos, de músicas e de softwares, que estão sempre à disposição do usuário.
Outra forma de armazenar dados no computador é por meio da Random-Access Memory (RAM). Sem ela, o computador nem chega a completar o processo de boot, por exemplo. Fonte da imagem: Techfuels
Usamos a memória RAM para guardar dados temporariamente, como os programas que estão em execução na máquina. Mas por causa da volatilidade da RAM, não podemos usá-la para armazenar arquivos importantes, que gostaríamos de acessar frequentemente, já que o conteúdo da memória é esvaziado cada vez que o computador é desligado.
Portanto, se usássemos a RAM no lugar do HD, teríamos uma tarefa extra, similar à do protagonista de “Como se fosse a primeira vez”: reinserir, periodicamente, os mesmo dados que foram perdidos.
Mas existem dados que são importantes demais para o funcionamento da máquina e, portanto, não poderiam ficar no disco rígido, pois poderiam ser apagados por engano. E não poderiam ficar na RAM, pois seriam dizimados a cada reinicialização do computador.
Para casos como esses, existe a Read-Only Memory (ROM), que em português quer dizer “Memória de Apenas Leitura”.
O que é a ROM?
Aqueles que nunca ouviram falar da ROM certamente conhece um primo próximo desse tipo de memória, o