Tecnologias de gestão
A qualidade dos produtos e serviços não pode mais ser vista como um diferencial nas organizações. Mas sim como condição básica de se manterem competitivas no mercado. Os consumidores modernos,quando os adquirem,pesquisam e comparam durabilidade, custo, garantia e benefícios intangíveis que traduzem todo o processo de qualidade, desde a concepção de um produto e/ou serviço até sua chegada ao consumidor final.
Em um passado recente, quando se falava em qualidade,considerava-se que para obtê-la, era necessário um grande esforço. Porém, elemento como mercado aberto, consumidores exigentes, principalmente, aumento da concorrência e da competitividade enfatizado pela globalização, foram mostrando, com rapidez surpreendente, que produzir qualidade não deveria mais ser visto como um esforço, mas sim, como uma necessidade para quem deseje permanecer no mercado.
Para juran (2002), há muitas definições sobre qualidade, mas destacam duas como as principais: a) Características dos produtos_quanto melhores as características do produto, mais alta sua qualidade; b) Ausência de deficiência_aos olhos dos clientes, quanto menos deficiência, melhor a qualidade.
O conceito de qualidade desde juran tem evoluído com o tempo, passando a ter uma perspectiva muito mais dinâmica e ampla. Paladini (2000) afirma que, como a questão da qualidade faz parte do dia a dia das pessoas, torna-se difícil definir seu significado com precisão, dividindo a qualidade em dois elementos: espacial e temporal.
Hoje, no entanto, já não se gasta mais tempo discutindo o porquê da qualidade, mas sim, como obtê-la. Dessa forma, as empresas buscam estratégias, ferramentas, métodos e mecanismos de gerenciamento de qualidade cada vez mais complexos e completos, que possam atender a realidade e necessidade do atual mercado competitivo globalizado.
Na década de 1930, surgiram os primeiros passos para a criação do controle estatístico da qualidade (CEQ). O pioneiro da aplicação