Tecnologia
A pesquisa experimental é a forma de pesquisa em que o pesquisador trabalha diretamente com variáveis, ou seja, aspectos, propriedades ou fatores relacionados com o objeto investigado para eliminar as ameaças à validade de seu estudo experimental e determinar a interação entre as variáveis que precisam ser controladas para a explicação das causas e efeitos do fenômeno estudado. O pesquisador deve, além de mencionar e fixar com exatidão os métodos e as técnicas de controle que utiliza no trato das variáveis, expor em detalhes os recursos que pretende utilizar para operar tais controles.
As pesquisas experimentais compreendem, desse modo, investigações de base fundamentalmente positivista, pouco utilizadas nas ciências sociais, mas muito importantes nas ciências naturais. Já foram muito aplicadas na educação. Atualmente, porém, a crítica a elas endereçada deve-se ao fato de que têm seus fundamentos sustentados em práticas positivistas, utilizando métodos quantitativos que recorrem à experimentação e seguem passos terminantemente estratégicos para que a pesquisa possa realizar-se: elaboração do problema, marco teórico, formulação da hipótese, verificação das hipóteses e conclusões e resultados.
O importante é dizer que as pesquisas experimentais continuam sendo básicas para as ciências naturais e para o avanço do pensamento científico no que a elas diz respeito. Já existe, no entanto, expressiva caminhada no sentido de conciliar a prática essencialmente empirista dessas pesquisas, realizadas por instrumentos padronizados e mediante uma linguagem de variáveis, com abordagens qualitativas que se aprofundem nos significados e nas relações dos fenômenos estudados, não percebidos ou captados por tabelas, gráficos, médias e estatísticas.
A pesquisa experimental tem como finalidade testar hipóteses que dizem respeito à convicção do pesquisador. Ela envolve grupos de controle, seleção aleatória e manipulação de variáveis independentes.