TECNOLOGIA
A Informática disponibilizou recursos para diminuir tempo e acelerar processos, mas ainda é a mente humana que se expressa e se manifesta na realidade; a Internet revolucionou a comunicação, mas ainda não resolveu os problemas de um povo que não sabe expressar-se em sua própria língua; a globalização tem-se proclamado como a catalisadora de uma pretensa igualdade social, mas a injustiça social continua , pois ainda são, os mesmos, os lugares em que essa globalização não quer entrar. Nos meios menos favorecidos, a informática mostra-se inútil diante das mínimas e péssimas condições de vida, pois não resolve o problema de pais desempregados, desagregados e que revidam, em suas mulheres e filhos, o descaso de um poder corrupto e manipulador.
Nos morros e favelas, a internet não solucionou a omissão conivente e conveniente de políticos locais e de interesses estrangeiros em manter o sistema das desigualdades.
A globalização não reduziu, de maneira considerável e eficiente, os índices de desemprego, a ponto de ser, realmente, um instrumento de inclusão social. O que queremos dizer é que, acima de toda a tecnologia, predomina o homem, como essência de todo o progresso, como propulsor de mudanças e transformações necessárias e imprescindíveis ao seu meio e à sua realidade, como participante efetivo e transformador histórico, e, sobretudo, como referencial de uma humanidade realmente ideal.