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O futebol de botão, ou futebol de mesa, possui nacionalmente quatro grandes vertentes de regras: Baiana, Carioca, Paulista e Dadinho.
Pelas regras Baiana e Carioca, uma partida tem dois períodos de 25 minutos cada e mesas de 2,20m x 1,60m. A primeira, porém, usa como bola um disco achatado de poliuterano e só permite um toque por vez cada botão, ao passo que a segunda faz uso de bola esférica de feltro e libera três toques por jogador.
Já na versão Paulista a duração é de dois tempos de 10min, a mesa tem 1,87m x 1,21m e a bola é esférica. São permitidos 12 toques. A regra Dadinho é muito semelhante. Diferencia-se tão somente por se valer de um pequeno cubo de plástico no lugar da “redonda” e por autorizar oito toques por botão.
O futebol de mesa nasceu no início do século passado, quando o futebol ainda era um esporte de elite. Não se sabe exatamente em que cidade se deu a criação da modalidade. Aparentemente, veio à tona por geração espontânea em várias partes ao mesmo tempo. Usar botões de roupas para simular um jogo era a forma mais criativa e barata de as classes populares praticarem um esporte que vinha ganhando grande número de adeptos no País.
No início, os campos eram rabiscados no asfalto, mas os botões não deslizavam bem. Depois, passaram para a cerâmica, mais deslizante, e enfim chegaram às mesas de jantar, muito mais convenientes. Naquela época, os botões de casacos mais pesados viravam zagueiros, os menores viravam atacantes e os pequeninos botões de ceroulas eram transformados em bola. Os goleiros eram caixas de fósforos. Até serem industrializados na década de 70, os jogadores foram forjados com fichas de cassino, de ônibus e tampas de relógios, entre outras coisas.
O jogo se desenvolveu primeiro nas capitais costeiras do Brasil e provavelmente por meio de marinheiros chegou a países como Argentina, Uruguai e