Tecnologia
METAL DURO
Belo Horizonte
06/2011
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. METAL DURO 4
3. CLASSE DOS METAIS DUROS 5
4. SELEÇÃO DO METAL DURO 7
5. TRATAMENTO SUPERFICIAL 10
6. TRATAMENTO SUPERFICIAL 12
7. CONCLUSÃO 13
INTRODUÇÃO
Um material destinado à utilização em fabricação de matrizes ou ferramentas, para ser eficiente, deve apresentar algumas características mecânicas indispensáveis na sua aplicação, tais como alta dureza, resistência ao desgaste, tenacidade suficiente para evitar trincas por impacto, boas propriedades mecânicas e térmicas a temperaturas elevadas, além de, também, ser inerte quimicamente.
Dentre os materiais utilizados para fabricação de matrizes e ferramentas, destaca-se o metal duro, que é considerado como o segundo grande impulso na área dos materiais para este fim. O primeiro foi com o surgimento do aço rápido que no início do século XX revolucionou a prática de usinagem, dando um grande aumento na produtividade, onde as velocidades de corte foram aumentadas, naquela época, de 3 a 5 m/min., com a utilização do aço carbono, para cerca de 30 a 35 m/min., com a utilização do aço rápido. Posteriormente, no final da década de 20, com a descoberta do metal duro, houve grande impulso na usinagem, onde as velocidades de corte foram aumentadas de 30 a 35 m/min., com a utilização do aço rápido, para expressivos 250 a 300 m/min., com a utilização do metal duro. Nesta época, foram verificadas as excelentes propriedades de dureza e resistência ao desgaste do metal duro, que foi batizado pelos alemães de “widia” (de “wie diamond”, que em alemão significa “ como o diamante”), fazendo referência à semelhança das propriedades desse material com as do diamante, o que é considerado, até certo ponto, como exagero.
O metal duro é fabricado através da metalurgia do pó, cuja técnica consiste